Se, com todo o respeito, os católicos podem invocar tais
personalidades e os kardecistas também, por que não poderemos nós, os humildes
trabalhadores de Umbanda invocar Jesus, o Cristo, a Virgem Maria como a Rainha
do Céu, São Sebastião ou Nossa Senhora da Conceição?
Quer a chamemos Mãe das Mães, Amantíssima Mãe, ou como os
filhos de Umbanda, Mãe Oxum e Iemanjá - Maria Imaculada é sempre Maria, Mãe de
Jesus e pela diversidade dessas avocações não deixa de ouvir o clamor e as
preces dos que lhe pedem com sinceridade e fé no coração.
Nossa Senhora da Conceição é uma variante evocativa do nome Maria,
mas na Linha Branca de Umbanda, conserva sentido místico ligando a Terra ao
espaço.
As falanges de Nossa Senhora da Conceição, como ensinam
muitos espíritos, são as mais numerosas da Linha Branca de Umbanda e Demanda,
pois sob essa invocação, o culto de Maria de Nazaré possui o maior número de adeptos
e para atender as súplicas de seus fiéis, qualquer que seja sua religião,
incontáveis falanges descem ao Planeta Terra e sobem aos planos mais elevados
da vida para nos socorrer.
Compreendem essas falanges as entidades (espíritos) que viveram, na sua última
encarnação, nas matas cortadas por rios e arroios, pelos espíritos das regiões litorâneas,
pelo povo do mar (pescadores,
marinheiros, ribeirinhos, etc.), pelos que foram no mundo material devotos a
Virgem Maria ou por espíritos que se afinizam.
Trabalham juntamente e magnificamente na Linha de Iemanjá, juntamente com os trabalhadores de Nanã, conseguindo diluir com maestria fluídos tensos e magias complexas com as águas volatizantes do mar e dos rios.